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E-mail do Rony vs 30 que você não vai abrir.


#1 Quando o produto é bom, as pessoas compram. Quando a marca é forte, elas acreditam.
#2 Todo negócio começa pequeno, mas é o poder da marca que faz ele sonhar grande.
#3 Se você não contar a sua história, alguém vai contar por você.

✂️ Menos é mais: como simplificar escolhas, rotinas e negócios pode ser a chave para recuperar foco, energia e liberdade.
🛒 A loja que cobra pra você gastar: os segredos da Costco, que transformou assinatura em seu produto mais lucrativo.
🇧🇷 OpenAI no Brasil: a gigante da IA abre escritório no país e acelera sua presença no mercado local.
🍫 O chocolate que virou DJ: KitKat desafia o Spotify e entrega trilha sonora fora do óbvio.
👀 E mais algumas coisinhas….

Eu vou te provar que menos é mais

Eu vivia irritado porque todo mundo parecia mandar no meu tempo e eu não fazia nada a respeito.
Quando decidi mudar, tudo virou de ponta-cabeça: minha vida se multiplicou.
A gente acredita que muitas opções significam mais liberdade, mas na prática é o contrário. O excesso de escolhas esgota.
É como meu amigo que visitou cinco concessionárias, falou com sete vendedores e comparou 17 carros… saiu drenado. Ou como passar 20 minutos na Netflix sem escolher nada. Cada decisão rouba energia.
As pessoas mais tranquilas não têm vidas cheias de possibilidades infinitas. Elas simplificam. Dizem “não” mais vezes, estabelecem limites, e justamente por isso têm mais clareza.
Eu aprendi isso na marra. Quando saímos da empresa que havíamos fundado há 20 anos, fizemos um pacto: nunca mais deixar que alguém fosse dono do nosso tempo.
Dessa promessa nasceu a Rebels Ventures, criada para fazer o oposto do acúmulo de projetos superficiais: trabalhar em poucos negócios, mas com profundidade, como co-pilotos de empreendedores incríveis. Não escala como uma venture capital, mas nos dá prazer e fôlego pra fazer bem feito. Go deep, not wide.
O resultado? Estresse despencou, prazer explodiu. Voltamos a ser excelentes em poucas coisas, em vez de medianos em muitas.
Na vida pessoal, adotei a mesma lógica. Simplifiquei meu armário: 3 calças jeans, uma caqui e 20 camisetas pretas. Os amigos brincam, me chamam de “Cebolinha” por repetir sempre a mesma roupa — mas isso me tirou um ponto diário de estresse. Criei o método 102030: 10 minutos de meditação, 20 de leitura ou escrita, 30 de exercício — virou meu pilar diário de equilíbrio.
Com redes sociais, limitei meu tempo: 20 minutos para gravar um vídeo, 1 hora por dia de navegação usando o app Opal, e WhatsApp só 30 min pela manhã e 30 min à noite. Alguns reclamam da demora nas respostas, mas essa disciplina me deu de volta saúde mental.
Antes, eu sentia que meu tempo era puxado em 20 direções diferentes e que ele era dos outros. Agora, recuperei o controle e ele é meu.
Menos opções significam mais espaço mental. Mais energia para o que realmente importa.
Por isso, se você anda sobrecarregado, meu conselho é: não adicione opções, remova. Apague apps. Limpe sua agenda. Recuse oportunidades. Diga não a coisas boas para abrir espaço para coisas ótimas.
Acredita no papai: Você não está se limitando. Está criando espaço e se expandindo.
Espaço para focar no que importa de verdade.
Espaço para encontrar, finalmente, a liberdade.

A loja que cobra pra te deixar gastar (e fatura bilhões com isso).

A Costco não tem vitrine bonita, nem variedade. Quer ketchup? Tem dois baldes gigantes. Quer escolher entre 15 marcas de atum? Vai ficar querendo. Mesmo assim, ela te cobra pra entrar e, ainda assim, você agradece.
Eles faturaram US$ 254 bi no ano. Só de anuidade, são quase US$ 5 bi de lucro puro. Você paga pra entrar, recebe quase nada em troca (teoricamente), e mesmo assim volta e gasta mais.
Agora segura essa: o produto mais vendido deles não é cashew, não é papel higiênico. É a tal da assinatura. E com isso, eles ganham 120 dólares por cliente, todo ano, sem precisar vender absolutamente nada antes.
Como? Aqui vai o combo de estratégias:
Menos é mais (muito mais)
Eles vendem pouquíssimos produtos — menos que qualquer outro gigante do varejo. Isso reduz custo, aumenta volume e simplifica a vida do cliente. E o cliente, adivinha? Compra mais.
Crie rituais de lealdade
O modelo da assinatura gera comprometimento psicológico. O cara paga antes, então ele se sente obrigado a voltar. Resultado? O ticket médio sobe, e o churn desce. Lembra do Amazon Prime? Mesma lógica.
Seja pago antes
Nada de rodar o caixa no fiado. A Costco te cobra antes mesmo de você pensar em gastar. E isso vira fluxo de caixa saudável pra operar, crescer e até errar — se precisar.

Você cobra antes ou depois de entregar?
Criar modelos de pré-venda, assinatura ou recorrência pode ser a diferença entre crescer ou só sobreviver. Não precisa ser um e-commerce: cabe num salão de beleza, numa padaria ou numa consultoria.
Você vende mil coisas ou uma coisa direito?
Quais são os 20% dos seus produtos que geram 80% da sua receita? Foque neles. Faça combos. Embale de outro jeito. Corte o que distrai.
Você faz seu cliente voltar?
O que ele ganha pra ficar com você por mais tempo? Um clube de fidelidade? Um agrado mensal? Um acesso exclusivo? Dá pra construir esse vínculo sem gastar rios de dinheiro.


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Opal
Outro dia conheci o Opal. Basicamente, é o melhor time blocking que já usei no celular. Ele me ajuda a colocar limite real no tempo que passo nas redes sociais. Mas o que mais me chama atenção não é só a disciplina que ele impõe, e sim o que isso representa: mais clareza, mais espaço mental e mais tempo pra viver fora da tela. Ele não corta a conexão com o mundo, ele organiza.
Branding em tudo
No último episódio do podcast, Michel Alcoforado (fundador da Consumoteca) chega para falar sobre o futuro das marcas. Ele mostra que nenhuma marca se constrói sozinha: quem cria comunidade, cria valor. Juntos discutimos como o consumidor participa da narrativa, por que o branding de comunidade é mais poderoso que qualquer logotipo e como marcas fortes ajudam as pessoas a contarem histórias únicas sobre si mesmas.
Chipolo
O Chipolo é um rastreador inteligente, concorrente do AirTag da Apple, que ajuda a encontrar chaves, carteira e até mochila. Além do chaveiro, existe o Chipolo Card, em formato de cartão de crédito, feito para caber na carteira. Ambos se conectam ao celular via Bluetooth, mostram a localização no app e podem tocar para serem encontrados facilmente.

O chocolate que quebrou o algoritmo 🎶🍫

Sabe aquela sensação de que o Spotify virou um DJ preguiçoso, que só sabe tocar as mesmas 30 músicas?
Então… a KitKat decidiu meter o dedo na ferida.
Na Índia, a marca lançou a campanha “Break the Loop”, transformando o chocolate em chave de descoberta musical. Como? QR codes nas embalagens que desbloqueiam playlists personalizadas no Spotify, só que com um detalhe: são músicas fora da sua bolha, feitas pra quebrar o ciclo infinito do “mais do mesmo”.
É o algoritmo trabalhando contra si mesmo.
O pulo do gato
Enquanto todo mundo reclama da fadiga algorítmica, Netflix repetindo as mesmas séries, Insta os mesmos posts, Spotify as mesmas faixas, a KitKat se posicionou como a marca que te dá a pausa não só do trabalho, mas também da mesmice digital.
“Algoritmos são ótimos… até você perceber que está preso num loop.”
(Vikram Pandey, Leo South Asia)
Traduzindo: o KitKat não só te dá um break, ele te liberta do loop infinito.
O resultado
Quase 50 milhões de views no YouTube.
Engajamento absurdo nas redes.
Um filme com o ator Ayushmann Khurrana que vendeu a ideia sem parecer publi forçada.
O mais interessante?
A campanha cutuca o próprio parceiro (Spotify), mas transforma essa crítica em benefício pro produto. Gênio.
Por que importa
Essa jogada mostra como dá pra se apropriar de uma dor universal e transformar em entretenimento + branding.
No fim, KitKat ganhou relevância cultural, Spotify ganhou engajamento, e a galera ganhou playlists novas.
E como a campanha está restrita à Índia por enquanto… é só esperar: daqui a pouco, seu “break” também vai vir com trilha sonora nova.



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