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De Michelangelo a Amazon: A Arte de Dominar Mercados
A segunda edição da Business of Brands está no ar. Segue o fio. 👇🏻


#1 As pessoas compram energia antes de comprar o produto
#2 O primeiro cliente é sempre o mais difícil. O segundo vem porque você fez o primeiro acreditar.
#3 Contrate caráter, treine habilidades. O resto é consequência

🗣 Por que ser brilhante não basta pra se manter em pé.
📰 A Amazon criou um feriado só pra fazer você gastar.
⚡️ O Google quer transformar mentores em IA.
👂 Shaan Puri: De zero a US$ 25 milhões com lógica, não sorte.👀 E mais algumas coisinhass…..


Sua inteligência não vai te salvar.
E pode ser exatamente ela que vai te colocar na linha de tiro.
A gente cresceu ouvindo que ser inteligente era o passaporte pro sucesso: boas notas, boas faculdades, resolver problemas com facilidade. Mas eu te falo com a vivência de quem empreende há anos: inteligência sozinha não segura ninguém.
Já vi gente brilhante perder tudo por uma escolha ruim.
Gente que sabia o balanço da empresa de cor… mas caiu na pirâmide do WhatsApp.
Porque inteligência resolve problema.
Sabedoria impede que ele aconteça.
E o mais louco? Ninguém celebra a sabedoria.
Você não posta no LinkedIn que não caiu num golpe.
Mas devia.
São essas decisões invisíveis que sustentam tudo — igual fundação de prédio: ninguém vê, mas se rachar… já era.
Antes de vender minha empresa, uma mentora me disse:
“Define a governança. Se isso não tiver claro, o resto vai dar errado.”
Foi o que fizemos. Deu tão certo que entregamos o maior ganho de share do varejo de moda em anos. E quando vimos que o combinado não ia mais rolar, saímos com elegância. E com sabedoria.
A vida real não perdoa erro.
Uma má decisão apaga anos de acerto.
Quer se proteger? Não tente ter todas as respostas.
Aprenda a fazer as perguntas certas.
O que você não tá vendo?
Onde tá se sabotando?
Crie um conselho pessoal.
Gente que fala o que você não quer ouvir.
Porque, no fim das contas, não é o seu brilho que vai te levar mais longe.
É a sua habilidade de não se destruir pelo caminho.
E pra fechar, uma imagem que diz muito:
Michelangelo não criou a escultura de Davi colocando mais mármore. Ele tirou o excesso.
Podou. Refinou. Disse “não”.
Revelou o que já existia dentro da pedra.
Sabedoria é isso.
Não é sobre brilhar. É sobre sustentar.
Ela não aparece na vitrine.
Mas é ela que mantém o prédio inteiro de pé.


Amazon vai colocar US$ 23 bilhões no bolso em menos de uma semana.

E sabe o interessante? Mais da metade dessas vendas (52,5%) deve acontecer pelo celular, o que mostra que o comportamento de compra por impulso virou rotina.
Os descontos são sedutores, mas precisos: os descontos variam de 10% a 24%, com destaque para roupas e eletrônicos.
E por trás desse “show de preços”, tem ciência.
O uso de IA generativa pra encontrar ofertas deve crescer 3.200%. Sim, três mil e duzentos.
E tem mais: 19,9% da receita virá de influenciadores, mostrando uma grande tendência no mundo dos negócios: marcas estão deixando de depender apenas de mídia paga e passando a construir distribuição por meio de pessoas que já têm atenção, autoridade e vínculo com suas audiências.
Agora, se você pensa que acabou por aqui, se enganou.
Apesar dos descontos, a Adobe prevê aumento de 18% nas vendas de produtos de ticket alto, fortalecendo ainda mais a empresa.
No fim, o que a Amazon mostra não é só poder de fogo. É inteligência de guerra. Ela construiu um feriado próprio, que ensina o consumidor a gastar com ela e com ninguém mais.

Google quer transformar especialistas famosos em IA.

O Google lançou um experimento que parece saído de um livro de sci-fi ou de um episódio de Black Mirror.
O Portraits é a nova IA em teste e tem uma proposta direta: e se você pudesse conversar com sua mentora favorita como se ela estivesse ali, na sua frente?
A primeira escolhida foi Kim Scott, autora de Radical Candor e referência global em liderança e conversas difíceis.
A base do projeto é o Gemini, que treinou o modelo com dados reais da própria Kim.
E não é deepfake, nem robô genérico com frases prontas. É ela. Com a voz dela. Respondendo com nuance, contexto e experiência.
Você pergunta como dar um feedback delicado pra alguém do time e recebe uma resposta que parece saída de um papo num café. Parece loucura, mas é só o começo do que a IA vai permitir.
Por enquanto, só funciona nos Estados Unidos, em inglês e para maiores de idade.
Mas o sinal está claro: a próxima fase da IA não é parecer humana. É tornar humanos acessíveis.
Hoje é a Kim. Amanhã pode ser qualquer pessoa que você admira…ou até mesmo você.
Isso te empolga ou te assusta?

Harrison Ford fez um whisky ganhar o coração da F1.

Recentemente, a Glenmorangie anunciou que, agora, é o whisky oficial da Fórmula 1.
A marca escocesa, conhecida por seu single malt elegante, se aliou ao esporte mais veloz do mundo e escolheu um rosto que dispensa apresentações: Harrison Ford.
O ator aparece em um vídeo enxuto e sem texto forçado, apenas vivendo o momento e soltando um “Nice” depois de um gole…e é aí que está a genialidade.
Essa campanha não tenta explicar demais, nem romantizar o produto. Ela cria atmosfera, contexto, desejo.
Enquanto outras marcas apostam em roteiros publicitários carregados, a Glenmorangie mostra que, quando o produto tem força e a narrativa tem bom gosto, o excesso vira desnecessário.
A escolha da Fórmula 1 também não foi por acaso. O esporte vem se reinventando para fazer parte da nova juventude - e posicionar um whisky sofisticado nesse novo cenário mostra visão e timing.
Para quem trabalha com branding ou quer construir marcas que tenham valor de verdade, essa colaboração é um lembrete claro: o luxo não está no que se diz, mas no que se sugere.
E, quando bem feito, o simples se torna memorável.

O IFood dominou a frota de bikes da América Latina.

Enquanto muita marca ainda posta folha verde no Dia da Terra e chama isso de ESG, o iFood colocou 3 mil bikes elétricas para rodar. Literalmente.
Agora, a maior frota da América Latina é de uma empresa de delivery, e não da prefeitura, nem de uma startup gringa.
Trocar moto por e-bike corta custo, reduz emissão, melhora imagem e ainda aumenta produtividade. Segundo dados do próprio IFood, entregadores com bike elétrica são até 53% mais produtivos. Afinal, quando se tem menos trânsito e menos estresse, tem mais dinheiro no bolso.
Ah, e se você pensa que esse movimento é só sobre ajudar o meio ambiente, esquece.
Além disso, também é sobre entender o novo comportamento das cidades, colocar o entregador como protagonista e investir onde faz sentido de verdade.
Mais um case genial e disruptivo na conta do IFood.

Ele trocou a estabilidade para criar uma empresa de US$ 25 milhões.

Shaan Puri cresceu nos Estados Unidos seguindo o roteiro tradicional: faculdade, emprego e estabilidade. Mas logo percebeu que aquilo não fazia mais sentido pra ele, e decidiu largar tudo pra empreender, mesmo sem ter muita clareza sobre o que queria construir.
Começou pequeno, vendendo suplemento e criando produtos digitais simples.
A meta nem era ter uma super ideia, mas entender o que fazia empresas crescerem com velocidade.
E foi assim que ele identificou um padrão recorrente: negócios que escalam rápido combinam problema evidente, oferta direta e uma máquina de distribuição previsível.
Em 2012, fundou a Bebo, uma plataforma social focada em gamers e streamers, dois públicos em crescimento acelerado, mas que ainda usavam ferramentas desconectadas.
Ao invés de escalar com time gigante e processos engessados, Shaan apostou em uma equipe enxuta, ciclos curtos de produto e uma curva de aprendizado quase nula.
O resultado veio em 2019, quando a empresa foi adquirida pela Twitch (Amazon) por US$ 25 milhões.
O segredo estava na obsessão por métrica. Cada decisão era baseada em growth accounting, acompanhando de perto as cinco alavancas do AARRR: aquisição, ativação, retenção, receita e indicação. Não havia espaço pra intuição sem dado, tudo era hipótese testável conectada a um KPI claro.

Descubra qual é seu canal primário de aquisição (como tráfego pago, SEO ou parcerias), entenda o ponto de ativação, aquele momento em que o usuário percebe valor no produto, e trave a atenção dele com ciclos curtos de retenção e aprendizado.
Shaan não construiu algo genial esperando que funcionasse: ele operava com lógica, dados e eficiência operacional canal a canal.
Esse é o jogo de quem cresce: entender o mecanismo e rodar ele com consistência.

Quem já tentou vender no digital sabe: convencer um desconhecido a comprar de primeira é o jeito mais caro (e ineficiente) de crescer.
Por isso, gosto tanto do funil ACP: Audiência, Comunidade, Produto.

Esse é um modelo simples que organiza o caminho entre atrair gente nova e gerar vendas com previsibilidade. Funciona assim: primeiro, você constrói atenção. Depois, transforma atenção em relação. E só então, transforma relação em receita.

1. Audiência é onde tudo começa.
Aqui, o objetivo é ser visto. Post, vídeo, conteúdo. É você aparecendo com frequência e gerando valor. Não é hora de vender. É hora de plantar.
2. Comunidade é onde a relação se forma.
Quando alguém entra num grupo, responde um e-mail ou participa de um encontro. É aqui que você escuta, educa e começa a construir confiança. Gente que comenta vira gente que conversa.
3. Produto é a consequência lógica.
Quando a confiança já existe, a venda acontece com mais facilidade. Aqui, você oferece algo mais profundo. Não é sobre empurrar uma oferta. É sobre entregar um próximo passo natural pra quem já entendeu o valor.
Resumindo, o ACP é um processo que transforma atenção em receita. Serve pra SaaS, curso, mentoria, produto físico. Não importa o formato, importa seguir a ordem certa.
E quanto mais você respeita essa ordem, menos depende de sorte. E mais cresce com método.


Rebelde Têm Asas
Nesse livro, a gente compartilha como construiu a Reserva com propósito claro, cultura forte e muita verdade no dia a dia.
Contamos como transformamos crise em posicionamento, como tomamos decisão difícil sem perder essência e como crescemos sem abrir mão de quem a gente é.
Se você empreende e sente que marca é mais do que logo, esse livro vai falar tua língua.

Lindy
Uma plataforma de automação com IA feita para quem toca negócio de verdade.
Com ela, você cria assistentes personalizados que te ajudam nas tarefas mais chatas do dia: responder e-mails, marcar reunião, alimentar o CRM. Tudo isso sem precisar programar uma linha de código.
No fim das contas, é sobre ganhar tempo, cortar rotina repetitiva e focar no que realmente move a empresa: crescer.

Plaud note
O Plaud Note é aquele tipo de ferramenta que resolve uma dor real: enquanto você foca na conversa, ele grava, transcreve e organiza tudo com IA em mais de 100 idiomas.
Ideal pra quem empreende e não quer perder nenhum insight no meio da correria.
Todo mundo diz que o setor de wellness explodiu… Mas onde acompanhar o que realmente tá acontecendo?

O mercado de wellness já é uma das maiores economias do mundo. Mas, no Brasil, essa revolução vinha acontecendo sem alguém pra contar. Tinha muita gente criando, lançando, empreendendo, mas quase ninguém narrando o que isso tudo significa. Faltava curadoria, contexto, visão. A gente consumia wellness do Brazil com Z, porque o Brasil com S ainda não tinha um veículo com voz própria.
Foi aí que decidimos criar o FitFeed, um portal de notícias, conteúdo e inteligência sobre a cultura do bem-estar no Brasil. Um projeto construído pra transformar informação em infraestrutura.
E pra acompanhar tudo isso, toda sexta-feira a gente publica a newsletter oficial do FitFeed, com um resumo editorial de tudo que aconteceu no mercado de wellness durante a semana.
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