Dúvida que a sua ignorância é a sua maior força?

#1 Errar rápido é melhor do que esperar perfeito.

#2 Seus hábitos decidem seu futuro antes de você.

#3 Não é sobre tempo, é sobre prioridade.

🚀 Menos ego, mais cliente: porque colocar o consumidor como herói é a estratégia que separa marcas comuns das inesquecíveis.

🍫 O chocolate que prendeu o criador: como um protesto virou negócio global e referência em propósito.

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👀 E mais algumas coisinhas….

A marca não é o herói.

O cinema é a indústria que melhor sabe contar histórias e marcas têm muito a aprender com ele.

Donald Miller defende que empresas devem se inspirar nos filmes: o herói nunca é o diretor, e sim o protagonista. Nos negócios, o herói não é a marca, o CEO ou o produto, mas sim o cliente.

Colocar a marca no centro é um erro. O papel da empresa é ser o guia que ajuda o cliente a superar seus desafios. Essa lógica, simples e poderosa, permite alinhar interesses e transformar negócios em histórias capazes de prender a atenção, o ativo mais valioso do nosso tempo.

Nos filmes, o herói enfrenta um problema, encontra um mentor e, com ele, vence o obstáculo. É exatamente assim que uma marca deve agir:

  • Cimed fez da pequena farmácia o herói. Com preços acessíveis e comunicação vibrante, a família Marques atua como guia, ajudando um ambiente cinza a se tornar mais humano, alegre e democrático. Até a ostentação vira combustível para vendedores sonharem mais alto.

  • Apple, segundo Steve Jobs, tinha como heróis os designers. Seu problema: computadores feios e complicados. A solução: máquinas simples, bonitas e intuitivas.

  • Reserva transformou o homem comum em protagonista — alguém que não entende de moda, mas quer roupas básicas de qualidade e praticidade. A marca atua como mentora com produto, comunicação próxima e até impacto social: cada peça vendida doa cinco refeições, aliviando também a “dor moral” de quem gostaria de ajudar, mas não tem tempo.

As pessoas se identificam com heróis porque veem neles suas virtudes e vulnerabilidades. Essa identificação cria fãs, e fãs, quando se reúnem, formam comunidades. No mundo dos negócios, comunidades de marca são os novos fã-clubes, onde feedbacks geram novos produtos e linhas inteiras.

O cinema nos mostra que reter atenção é o maior diferencial. Por isso, CEOs e CMOs precisam refletir: quem é o herói da sua marca? Qual problema ele enfrenta? Como sua empresa atua como guia? E como você pode estimular a criação de uma comunidade em torno disso?

TO BE CONTINUED.

O chocolate que prendeu o próprio criador (e hoje fatura milhões)

Você não vai acreditar: um cara comeu uma barra de chocolate, foi até a polícia e pediu pra ser preso. Sim, filhão, o cara queria ser algemado porque sabia que naquele doce tinha trabalho infantil.

Cena de filme

Era 2003. Um grupo de jornalistas holandeses descobriu que, mesmo com acordos internacionais e promessas das gigantes do setor, milhões de crianças ainda ralavam nas plantações de cacau da África Ocidental.

Um deles, Teun van de Keuken, que virou “Tony” pra gringa entender, não se conformou. Engoliu um chocolate de marca famosa e marchou pra delegacia: “Me prende, tô compactuando com trabalho escravo!”.

O policial, claro, achou que o cara tava doido. Mas a provocação foi brilhante. Se nem a lei pegava os tubarões, que ao menos a mídia colocasse holofote.

A solidão dos loucos visionários

Sem apoio das grandes, eles resolveram criar a própria barra. Daí o nome: Tony’s Chocolonely. Tony, o jornalista maluco; Chocolonely, porque era uma jornada solitária contra a indústria inteira.

E até a barra era esquisita: dividida em pedaços desiguais. Não era bug, era statement. Pra mostrar que uns pegam pedaços gigantes do bolo, enquanto outros, os fazendeiros de cacau, ficam só com as migalhas.

Do grito ao negócio

Em 2005, a primeira barra foi lançada. Colorida, chamativa, deliciosa. E com um manifesto claro: chocolate sem escravidão.

A missão virou diferencial. O consumidor mordia e sentia gosto de cacau, mas também de propósito.

O boom do sucesso

  • Na Holanda, Tony’s virou líder de mercado rapidinho.

  • Em 2015, aterrissou nos EUA e já está nas prateleiras de Whole Foods, Target e Walmart.

  • Hoje, a marca é presença global, crescendo acima da média do setor.

  • Só em 2023, as vendas subiram 23%, batendo US$ 162 milhões em faturamento.

  • O sabor mais vendido? Caramelo com flor de sal — virou ícone cult.

E não é só barra: eles criaram um braço chamado Tony’s Open Chain, que permite outras marcas comprarem cacau rastreável e justo. Adivinha quem já entrou? Ben & Jerry’s, gigante dos sorvetes com propósito.

Ou seja: o protesto virou produto, que virou marca, que virou movimento, que agora influencia até concorrente grande.

  • Problema grande = oportunidade gigante

    Tony’s olhou pro maior tabu da indústria e transformou em diferencial. Qual é a dor que todo mundo varre pra debaixo do tapete no seu setor? Talvez aí esteja a sua mina de ouro.

  • Propósito não é discurso bonito, é estratégia de mercado

    Não é sobre ter uma frase de efeito no site, é sobre dar motivo real pro cliente pagar mais caro, voltar e indicar. Se a sua marca não tem um “porquê” que faz brilhar olho, tá perdendo espaço.

  • Design também é mensagem

    Uma barra torta fala mais que mil campanhas. A forma, a embalagem, a experiência — tudo pode carregar o manifesto da sua marca. O que no seu produto já poderia estar contando sua história, mesmo em silêncio?

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The 4 Billion Dollar Tweet

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Dora IA

A Dora IA cria sites em minutos. Mas o que mais me chamou atenção não foi a tecnologia em si, e sim o que isso representa: menos burocracia, mais tempo pra gente colocar as ideias no mundo. A Dora não substitui a criatividade, ela acelera. É como ter um parceiro que resolve a parte chata enquanto você foca no que realmente importa: a visão.

The Marketing Millennials

No penúltimo episódio do podcast, Daniel e Jay falam sobre os bastidores de falar em público, dos erros às vitórias. Jay ainda conta como foi escrever seu novo livro Stupider People Have Done It, e juntos eles revelam dicas práticas para controlar o nervosismo, criar conexão real com a plateia e evitar apresentações entediantes.

reMarkable Paper Pro Move

O Paper Pro Move da reMarkable é um caderno digital de bolso para quem quer foco de verdade. Nada de redes sociais, notificações ou distrações, só você e suas ideias. Com tela Canvas Color E-Ink de 7,3", a escrita tem a mesma sensação do papel. Suas anotações ficam organizadas em pastas, podem ser marcadas com etiquetas e até convertidas em texto pesquisável.

O dia em que o KFC virou esmalteria (e todo mundo quis provar).

Se tem uma coisa que o KFC sempre soube fazer bem, além do frango frito, é zoar o próprio slogan “Finger Lickin’ Good”.

Mas em 2016, lá em Hong Kong, eles decidiram levar a frase ao pé da letra: lançaram um esmalte comestível com gosto de frango frito. Sim, você não tá maluco. O negócio existiu MESMO.

O que rolou

O KFC criou dois sabores de esmalte:

  • Original Recipe (o clássico temperinho secreto do Coronel Sanders).

  • Hot & Spicy (pra quem gosta de um fogo nos dedos).

A ideia era: você pinta a unha, deixa secar, e aí… lambe. Um mix de nojeira e genialidade que fez o mundo inteiro parar pra olhar.

O que tava por trás?

A jogada não era só “vamos vender esmalte”.

O KFC nunca quis escalar isso como produto global. O ponto era outro:

  1. Manter o KFC como marca pop culture.

    Se Burger King brincava de tretar com McDonald’s, o KFC precisava marcar território como o doido criativo do pedaço.

  2. Provar que inovação pode ser delírio.

    Enquanto concorrentes testavam hambúrguer vegano e fritadeira sem óleo, o KFC disse: “sabe o que ninguém espera? Unha lambível”.

  3. Gerar mídia espontânea em escala mundial.

    E gerou. A campanha virou notícia em sites de gastronomia, beleza, moda, cultura pop e até jornalão sério.

O resultado?

  • Buzz global gratuito. Você acha que eles gastaram grana comprando mídia? Não. Foi notícia de graça no mundo inteiro.

  • Memes e compartilhamentos aos montes.

  • Marca posicionada como ousada. O KFC deixou claro: “a gente não só vende frango, a gente vende história boa pra contar”.

Moral da história

O esmalte era quase um item de colecionador. Quase ninguém de fato usou pra pintar e lamber unha no dia a dia (graças a Deus). Mas a sacada ficou registrada como um dos movimentos de marketing mais insanos, divertidos e comentados da década.

No fim, o KFC entendeu:

Não basta ter produto bom, tem que criar momentos culturais que botam sua marca na boca do povo (literalmente, nesse caso).

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