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Esse e-mail não vai se repetir.
A quinta edição da Business of Brands está no ar. Segue o fio. 👇🏻


#1 Negócios ruins competem por preço. Negócios bons competem por diferenciais. Negócios extraordinários não precisam competir.
#2 A zona de conforto é um lugar bonito, mas nada nunca cresce ali.
#3 Quando todos pensam a mesma coisa ninguém pensa muito.

🍀 Sorte não é mágica. É frequência. Se movimento gera oportunidade, qual foi a última vez que você apareceu pro jogo?
🍦 De um panfleto no correio pra um império de US$ 2 bi. O criador da Chobani fez o iogurte certo, no momento certo.
👜 Coach virou o jogo com a Geração Z. Quando uma marca escuta (de verdade) quem ainda nem tinha nascido no auge dela.
🍓 Morango do amor viralizou no TikTok — e mudou a vida de duas empreendedoras. Mas depois do hype… vem o quê?
👀 E mais algumas coisinhas….

Quem ler vai ter sorte.

Existe uma crença confortável de que as coisas boas da vida aparecem para alguns escolhidos: o investidor que acerta a startup certa, a marca que viraliza do nada, o profissional que é descoberto por alguém importante.
Damos a isso um nome bonito: sorte. Mas aqui vai um corte seco de realidade:
Na maioria das vezes, o que chamamos de sorte é apenas um efeito colateral da repetição.
Sorte não é um relâmpago. É um radar ligado.
Você não tropeça em oportunidades sentado no sofá.
Você esbarra nelas porque está em movimento. E quanto mais vezes você se coloca em movimento, mais “acidentes felizes” acontecem.
Não é mágica. É exposição ao erro e, por consequência, à chance.
A matemática é simples:
Quem planta mais, colhe mais.
Quem se mostra mais, é lembrado mais.
Quem insiste mais, acerta mais.
Não porque tem um dom. Mas porque tem um cronômetro interno que não para antes do tempo.
Os 5 gatilhos da sorte construída:
Se você quiser provocar a tal da sorte para bater na sua porta, aqui estão cinco alavancas reais, testadas na prática, por quem joga o jogo com consistência:
Consuma conhecimento fora da bolha
Ideias boas vêm de lugares improváveis. Quanto mais você se alimenta do mundo, mais repertório você tem pra conectar pontos.
Produza conteúdo que fique no mundo
Uma ideia na sua cabeça morre com você. Uma ideia escrita pode encontrar alguém no momento exato mesmo anos depois.
Crie produtos ou projetos, mesmo pequenos
Cada coisa lançada vira uma isca viva. Uma vitrine permanente. E às vezes, um desses projetos “menores” vira um divisor de águas.
Expanda suas conexões sem esperar retorno imediato
As melhores oportunidades não vêm de currículos, mas de conversas. De encontros aleatórios que você teve porque estava circulando.
Seja o elo entre pessoas boas
Você vira um conector. E conectores se tornam indispensáveis. Porque quem resolve a equação dos outros, sempre acaba lembrado.
O maior inimigo da sorte é a pressa. A maioria desiste cedo demais e é justamente depois disso que a sorte começa a agir. O segredo não é fazer com força, mas com frequência. Quem parece sortudo só está mais tempo em jogo.
Moral da história?
Não espere ser encontrado. Apareça.
Não dependa de sorte. Gere tração.
Não acredite no acaso. Acredite na constância.
E quando alguém te chamar de sortudo… sorria. Só você sabe o quanto suou por esse “acaso”.


O nome dele é Hamdi Ulukaya, e o que ele construiu é de tirar o chapéu.
O cara era dono de uma fabriqueta de queijo feta… até que um panfleto no correio mudou tudo: uma fábrica de iogurte velha da Kraft à venda por 1 milhão.
Ele comprou.
Com 100 mil do próprio bolso + empréstimo do governo. Passou dois anos na fábrica, testando receita. Queria recriar o iogurte grego que comia na infância, na Turquia.
Nascia ali a Chobani, que significa “pastor” em turco. Mas esse pastor ia guiar um rebanho bilionário.
A estratégia?
Produto premium, preço acessível. Nada de gôndola gourmet, Chobani foi direto pro meio da briga, ao lado das marcas tradicionais. Copinho mais largo, textura diferente, gosto marcante.
Explodiu. Em três anos? 100 milhões de faturamento.
O marketing?
Zero anúncio até bater 1 bilhão. Chobani cresceu com:
Instagram em 2011
Blogueiras raiz
Comunidade no Facebook
História real contada com verdade
Hoje a marca vale 2 bilhões de dólares.
E tudo começou com um panfleto que ele podia ter jogado fora.
O que isso ensina pra gente?
Produto bom conta história sozinho. Marca forte se constrói com verdade, não com verba.
Você tá querendo escalar antes de acertar a receita?
Ou tá testando até a colher fazer “slap” de tão cremosa?

Capricha no produto. Sem pressa.
Se posiciona pra ser notado no meio da prateleira, não só no canto chique.
Construa comunidade antes de campanha.
Às vezes, o que falta não é esforço. É o produto certo na hora certa.


Morango do amor: hype do TikTok turbina as vendas dessas empresárias — e depois?
The Simple Gym na casa da Malu Borges?
Amazon compra startup Bee, o wearable de Inteligência Artificial que grava tudo que você fala.
Ifood estaria negociando compra da Alelo.

Bob’s inaugura no RJ loja com robô que prepara milkshakes.
OpenAI planeja lançamento do GPT-5 em agosto, com novas funcionalidades e integração com o3.
Veículo elétrico voador mais perto: Eve, da Embraer, acerta venda de R$ 1,4 bi à Revo.
Tesla abre restaurante com recarga para carros em LA.

Para brigar com Starbucks, McDonald’s aposta em cafés e bebidas geladas.
Stanley: como marca centenária conquistou a Gen Z e agora tem R$ 4 bi de receita.
Como Sydney Sweeney fez essa empresa se valorizar US$ 400 milhões em um único dia.
PepsiCo lança a primeira cola prebiótica na categoria de cola tradicional.

Doritos e M&Ms podem estampar alerta de “não recomendados ao consumo humano” nas embalagens.
Pistas limpas à frente? Fórmula 1 muda rotas, combustíveis e logística para reduzir CO₂.
Nestlé e Re.green restauram 3,3 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica.
Google e Brookfield firmam maior acordo de fornecimento de energia hidrelétrica da história.

Nação Dopamina - Dra. Anna Lembke
"Nação Dopamina" é um livro que explora o impacto da tecnologia e das redes sociais na sociedade contemporânea, destacando como a busca incessante por dopamina molda comportamentos e relações. A obra analisa os efeitos dessa dependência emocional e propõe reflexões sobre como encontrar um equilíbrio saudável no uso da tecnologia.

AdaptAI
O AdaptAI é tipo aquele amigo que te conhece melhor do que você mesmo, só que em forma de app. Ele junta sensor, IA e sensibilidade pra entender como você tá, quando precisa parar e como render mais sem virar máquina. Ainda tá em fase de rascunho (é protótipo), mas já aponta pra onde a produtividade vai: menos suor cego, mais pausa certa, mais inteligência no flow.
Sabe aquele investidor que parece ter nascido com alma de empreendedor? Esse é Mohnish Pabrai. No My First Million, ele conta como transformou US$ 1 milhão em US$ 13 milhões apostando no básico bem feito: evitar erros, enxergar valor onde ninguém vê e pensar no longo prazo.
Com lições de Buffett e Munger, histórias improváveis e uma filosofia simples (mas poderosa), Mohnish mostra que empreendedores têm tudo pra serem grandes investidores, desde que saibam jogar o jogo certo.
Kindle Colorsoft
Os Kindles coloridos da Amazon chegaram no Brasil! Meu povo, agora dá pra ler HQ, revista, mapa e até livro infantil com aquele toque de vida que só a cor traz. O novo Kindle Colorsoft vem com 4 mil tonalidades, resistência à água (sim, pode ler na piscina) e luz frontal que se ajusta sozinha no modelo top.
E o melhor: continua com o charme minimalista do Kindle raiz, sem virar tablet barulhento. Agora dá pra sublinhar em cor, organizar por tema, destacar com estilo. Leitura com foco, mas com um pouco mais de emoção.

Coach virou o jogo com a Geração Z. E ainda saiu na frente!

Nos anos 2000, andar com uma bolsa da Coach era tipo ter passe VIP no rolê do status. Dois "Cs" no ombro e pronto: celebridade na calçada do shopping. Só que, como quase todo hype que vira lugar-comum… o encanto foi embora.
Veio a década seguinte e a marca perdeu força. Entre 2012 e 2014, o valor de mercado despencou. Motivo? Desconto demais, loja demais, presença demais. Coach virou o "acessível demais pra ser desejado". E aí, meu amigo, o aspiracional evapora.
Mas o jogo virou.
Em 2013, a marca sacou uma coisa rara: tinha todos os dados do próprio declínio nas mãos. Em vez de esconder o estrago, resolveram estudar o buraco.
Entrou em cena Stuart Vevers, designer que já tinha passado por Loewe e Mulberry, com uma visão clara: menos grife barulhenta, mais alma. E um foco direto: falar com a Geração Z.
O que ele fez?
Cortou a overdose de logo;
Subiu a régua da qualidade;
Acabou com promoção a cada esquina;
Fechou loja que só ocupava espaço;
No embalo, a empresa comprou a Stuart Weitzman e a Kate Spade e virou Tapestry. A ideia era simples e poderosa: fazer da Coach um luxo acessível de verdade, com cara de mundo (não só de América do Norte).
A virada começou a ganhar rosto e voz: Megan Thee Stallion, Lil Nas X, campanhas com cheiro de TikTok, alma fashion e pegada Y2K. Modelos icônicos como Tabby, Brooklyn e Rogue voltaram repaginados e com fila de espera.
A experiência também evoluiu: lojas-conceito com café, edições retrô cheias de storytelling e produtos mais acessíveis — sem abrir mão do posicionamento de marca.
Resultado?
Em 2024, a Coach deixou a Michael Kors comendo poeira e assumiu o segundo lugar no mercado de bolsas de luxo dos EUA. Em 2025, as vendas subiram 15% só no primeiro trimestre, com 77% de margem bruta (sim, setenta e sete). Ah, e 2/3 dos novos clientes? Gen Z e millennials.
Enquanto gigantes como LVMH pisam no freio, a Tapestry acelerou com dois trimestres seguidos de crescimento em dois dígitos.
Hoje, 60% da receita ainda vem da América do Norte, mas o apetite na Ásia só cresce. São mais de 950 lojas em 21 países e nenhuma pressa em sair abrindo categoria só por vaidade.
O que fica de lição?
A Coach não fez mágica. Só entendeu com quem queria andar e fez produto, discurso e criou presença digital pra esse público.
A Coach provou: marca esquecida não é marca morta. Às vezes, só precisa reaprender a falar com quem importa.



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