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[20] Gratiluz é o c@ralh*!


#1 Se não fosse difícil qualquer um faria. A dificuldade é o que torna tudo incrível.
#2 Seja corajoso o suficiente para ser ruim em uma coisa nova.
#3 A zona de conforto é um ótimo lugar, mas nada cresce ali.

⚡ Gratiluz é o c@ralh*: as vezes evoluir começa pela coragem de ser ingrato.
🪽 Victoria’s Secret: a nova era da Victoria's Secret
📱 Samsung Health: o app que quer dominar seu pulso (e sua performance).
🥗 McDonald’s + Wellness: a nova Salada Mix e o reposicionamento silencioso.
🍫 Snickers: como um chocolate virou diagnóstico do humor mundial.
E mais algumas coisinhas…

Gratiluz é o c@ralh*!

A verdade, pessoal, é que às vezes a gente precisa ser ingrato pra poder evoluir, pra poder ser mais feliz.
Depois de uma semana megaprodutiva e absolutamente feliz, estava voltando pro Rio e percebi que estou fazendo o que eu amo muito, tô empreendendo novamente.
E aí, no meio desse caminho de volta pra casa, eu resolvi escrever esse texto para vocês de um insight que eu tive, que eu acho que pode ser muito útil.
Todo mundo fala pra gente que a gente tem que ser sempre grato, né? A tal da gratiluz.
E eu me liguei aqui de uma coisa, que eu acho que é muito importante. Ser grato pode ser péssimo. Pode ser uma cagada pra sua vida. Pode ser uma forma de justificar a sua infelicidade e continuar preso pra sempre nela. E eu vou te explicar o por quê!
A gente aprendeu que toda dor tem que ser resolvida com um muito obrigado. Que basta você agradecer o suficiente, que a tristeza vai sumir. Mas, na prática, isso é só uma forma educada de fugir da verdade, de fugir da solução.
Eu vivi isso na pele.
Depois de quase 20 anos construindo a nossa empresa, a gente vendeu o negócio na nova companhia que comprou a gente. O sucesso foi gigantesco. A gente tava voando profissionalmente. A gente tava pagando também um preço mega alto por isso.
Quando a gente fingia que era grato, que tinha gratidão por fazer parte daquele sucesso, eu, pessoalmente, tava 20kg acima do peso, não fazia atividade física, tava comendo mal, dormindo 4 horas por noite, falando pros outros que eu tinha essa capacidade de dormir pouco e ser produtivo.
A gente tava imerso num ambiente super tóxico. Cortisol super estourado. Com um check-up péssimo nas mãos. O meu médico falou que eu tava “semi tudo". Aquilo era um sinal de alerta que eu precisava.
Porque em meio às listas de gratidão diárias, um dia eu orei pro espelho e eu gritei comigo mesmo. Gratidão é o c@ralh*! Eu não queria mais escrever todos os dias os poucos motivos pelos quais eu era grato. Eu queria trabalhar pra ter que pensar muito, pra descobrir quais eram os poucos motivos pelos quais eu não era grato.
E foi ali que eu realmente virei uma chave muito importante da vida. Ali foi um turning point.
A gente encerrou aquele ciclo. E junto novamente com meus sócios, sempre juntos, a gente decidiu reempreender de novo, agora com um propósito diferente. Nasci ali, na Rebels, pra usar a força do empreendedor brasileiro pra construir um país com mais saúde, com mais benção.
A verdade, pessoal, é que às vezes a gente precisa ser ingrato pra poder evoluir, pra poder ser mais feliz. Ingrato com o emprego que te suga, ingrato com a rotina que te adoece, ingrato com a versão de si mesmo que você finge que ainda tá funcionando.
Ser ingrato, de vez em quando, é um ato de libertação, é um ato de amor próprio.
Porque a gratidão de verdade não vem em forçar sorriso, em forçar vontade. Vem da coragem de dizer isso aqui não me representa mais. Por isso hoje eu sou grato - de verdade.
Mas só porque um dia eu tive a coragem de ser ingrato o bastante, pra mudar a p*rra!
Então, se você ainda tá se sentindo culpado por querer mais, por não se contenta ou por não conseguir agradecer o suficiente, ficar falando gratidão, gratidão, gratidão, gratidão pra se convencer de que você é grato… dá uma respirada aí, filhão.
Porque talvez o primeiro passo pra encontrar paz não é agradecer, é meter o louco e mandar a gratidão pra put@ que o pariu!!!
Sacou? Fui!

Victoria’s Secret: O Que Realmente Mudou Nas Passarelas

Sim, ela voltou de vez, meus amigos! A Victoria’s Secret, aquela marca que por décadas ditou o que era “beleza feminina”, reapareceu nas passarelas depois de cinco anos de silêncio.
Mas será que ela realmente mudou ou só pintou o mesmo padrão com outra cor?
Se liga que papai vai te contar como uma marca renasce das cinzas só por ouvir público!
Pra quem não lembra, o Victoria’s Secret Fashion Show nasceu em 1995 e virou um espetáculo global nos anos 2000: ficaram conhecidas como as Angels, com as asas, o brilho e os corpos perfeitos.
Durante um tempo, aquilo era sinônimo de beleza natural. Só que o mundo mudou, e começou a olhar para aquilo com outros olhos.
Em 2018 que o show despencou na audiência. Foram 10 milhões de telespectadores em 2011, contra apenas 3,2 milhões em 2018. As críticas explodiram: como sexismo e padrões irreais de beleza.
E tudo ficou ainda pior quando o diretor de marketing da marca, da época, disse que o show “não era pra incluir modelos plus-size”, ali ela cavou a própria cova e em 2019, a marca cancelou tudo.
Mas o tempo fora da passarela, pelo menos, serviu pra algo. A marca foi repensada do zero. E essa aqui é a prova que direção é mais importante que velocidade!
Olha só:
Em 2021, criaram um novo movimento com o VS Collective, trazendo mulheres de todos os corpos, cores e histórias pra reconstruir o que a Victoria’s Secret representava. E o resultado começou a aparecer já no desfile de 2024.
Só que foi esse ano que realmente o mundo percebeu que a mudança era real!
Quem abriu o desfile foi Jasmine Tookes, grávida, com asas em formato de concha e um vestido de malha prateada.
Com um simbolismo fortíssimo! De que beleza não é um padrão perfeito, e sim uma é presença de poder. Depois dela, vieram modelos plus size, que mandaram super bem, com confiança e carisma.
E se o problema antes era só manter o padrãozinho de modelo, na edição deste ano eles desfilaram atletas, influenciadoras, atrizes e mães. A passarela virou o reflexo da mulher moderna, com pluralidade e mundo real. E até os erros viraram parte do show.
A modelo Devyn Garcia prendeu o xale no salto, riu, improvisou e seguiu desfilando, a plateia aplaudiu. Isso antigamente era IMPENSÁVEL! E agora, foi celebrado com muita naturalidade.
A Victoria’s Secret que antes simbolizava um padrão inalcançável, finalmente entendeu o que é inclusão de verdade.
Mantendo todo o glamour da marca e mostrando que a diversidade feminina não é pra agradar o público de homens. Um desfile feito de mulheres para outras mulheres.
Essa é uma verdadeira AULA de rebranding, galera!
Toda empresa tem que ter o feeling pra entender o que sua própria comunidade está querendo te dizer.
É o que ensino no funil ACP. Tu cria uma audiência, gera um comunidade e depois cria um produto pra essa comunidade!
Foi exatamente isso que a Victoria's Secret fez.
Ah, e tem mais!
Outra dica fresquinha pra você aqui. Saber reconhecer sua VULNERABILIDADE!
Se antes um pequeno erro era visto como absurdo, hoje em dia é visto como HUMANIDADE!
Humanizar uma marca vai muito além do comercial de margarina da família perfeita, é mostrar que há tropeços sim e mesmo assim continuamos!
Outra coisa que as marcas não podem ignorar hoje em dia é sobre mostrar a diversidade, ainda mais no mercado de Wellness!
A tendência hoje em dia é a beleza real e a qualidade de vida. Ninguém aguenta mais viver debaixo de padrões.
Como diria Jim Morrison “A verdadeira rebeldia é ser você mesmo num mundo que insiste pra você ser igual aos outros.”
Gostou dessa análise braba que eu te mandei agora?

Transforme imagem em identidade.
Crie algo com o qual seu público se identifique, não só algo que venda.
Projete para o real, não para o ideal.
Construa sua marca com base no que seu público realmente vive, não no que é imposto.
Inove com propósito, não por pressão.
A inovação deve resolver uma dor real, não só seguir modismos.
Crie comunidade, não só desejo.
Quando você conecta, cria um movimento, não apenas uma venda.


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Track&Field prepara salto internacional com e-commerce.
McDonald’s entra na onda do wellness com nova Salada Mix.
Guaraná com fibras?
Samsung Health quer dominar seu pulso (e sua academia).
Quer saber mais sobre o que tá rolando no universo de saúde e bem-estar?
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Copywriting: O guia definitivo para transformar palavras em ouro
O livro Copywriting, do Jim Edwards, é um guia direto sobre vender com palavras. Ele te mostra como transformar textos comuns em mensagens que fazem as pessoas clicar, responder e comprar. Sem enrolação, só técnica prática. Se você vive de vender produto, serviço ou ideia, esse é o manual pra parar de escrever no escuro e começar a converter de verdade.

Microsoft Copilot
O Microsoft Copilot é o assistente que faz tudo acontecer enquanto você foca no que importa. Ele entra no seu fluxo de trabalho e cuida de tarefas repetitivas como escrever e-mails, organizar planilhas e criar apresentações. Sem perder tempo, ele entende o que você precisa e faz acontecer na hora. É o copiloto que vai te levar mais rápido, com menos esforço e muito mais resultado.

TED Business: The most powerful predictor of team success” com Rafael Chiuzi
No episódio do TED Business, o psicólogo organizacional Rafael Chiuzi revela como o medo de falar, aquele que todo mundo já sentiu na escola, também trava as equipes no trabalho, prejudicando a produtividade e a troca de ideias. Com base em anos de pesquisa, ele explica a segurança psicológica e compartilha três passos simples para criar times mais colaborativos e corajosos. Se você quer transformar medo em ação, esse episódio é pra você.

Samsung Health
O Samsung Health é basicamente um painel do seu dia. Ele organiza treino, sono, alimentação e humor num lugar só. A leitura de biometria é boa, conecta fácil com outros dispositivos e te mostra, sem rodeio, como seu corpo está reagindo à rotina. É simples: você abre o app e entende o que tá acontecendo com você, sem precisar virar especialista nem depender de mil ferramentas diferentes.

Como um chocolate virou diagnóstico oficial do mau humor mundial.

Imagina a cena: você tá no trabalho, tudo normal, até que seu amigo começa a surtar porque a impressora travou. Aí alguém solta: “ih, tá com fome, né?”.
Pronto. A vida real virou campanha.
Foi assim que a Snickers transformou uma verdade universal — gente ficando insuportável com fome — na ideia mais escalável da publicidade moderna.
E não foi só uma publi de chocolate, foi plataforma cultural.
O enredo
Lá em 2010, enquanto todo mundo tentava inventar moda, a Snickers fez o contrário: pegou o comportamento mais óbvio do mundo e colocou um holofote em cima.
“You’re Not You When You’re Hungry” virou o guarda-chuva criativo pra TUDO.
Ator famoso dando piti? Funciona.
Jogador errando lance bobo? Funciona.
Meme viral? Funciona.
Sketch no YouTube? Funciona.
Usuário fazendo vídeo tosco no TikTok? Funciona.
A campanha virou um organismo vivo. A marca só assistia as pessoas criarem, recriarem e se reconhecerem.
A sacada
A Snickers entendeu um negócio que muita marca esquece:
ideias simples são infinitas.
Não precisa de produção milionária, nem de conceito que só publicitário entende.
Precisa de VERDADE.
E fome é verdade pura. Muda humor, muda comportamento, muda personalidade.
Então Snickers pegou isso e colocou humor, timing e carisma.
O combo perfeito:
insight que todo mundo vive
humor que todo mundo entende
formato que cabe em qualquer mídia
narrativa que escala sem pedir licença
O resultado? Virou bordão global.
O resultado
Campanha traduzida para mais de 50 países.
Celebridades entrando no jogo sem parecer forçado.
A marca grudada no imaginário: pensou em fome, pensou em Snickers.
E o melhor: virou parte da cultura pop, não só da prateleira do mercado.
A provocação
Você acha que precisa de uma ideia complexa pra sua marca crescer?
Pensa de novo, filhão.
A Snickers mostrou que o simples é o que escala.
O simples é o que viraliza. O simples é o que vira cultura.
E no fim das contas, ninguém lembra do chocolate.
Lembra da frase: “Você não é você quando está com fome.”


