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Ninguém fala sobre isso.


#1 Se você quer tomar a decisão errada, pergunte a todos.
#2 O dia que você para de correr, será o dia que você ganhará a corrida.
#3 As vezes a grama é mais verde porque é falsa.

🔥 A ostentação não é vaidade — é medo. O texto que vai te fazer repensar sucesso e pertencimento.
🎥 VAR chileno: o replay que parou o jogo pra falar de câncer de mama.
☕ Starbucks: o bug no mapa que virou aula de branding (e café no meio do nada).
💼 Red Bull + McDonald’s: quando energia entra no cardápio das gigantes.
🏋️ Wellness Business: Nike motorizada, Nescau Protein e o futuro do bem-estar.
E mais algumas coisinhas…

Esse texto é sobre uma verdade inconveniente que há muito tempo está entalada na minha garganta:

A ostentação que vemos todos os dias na internet não é sobre vaidade. É sobre medo e insegurança.
Aqueles que ostentam o fazem pelo medo de não parecer o que as pessoas esperam que elas sejam. O medo de não ser levado a sério sem a armadura da aparência.
O medo de ficar pequeno demais num mundo que mede valor por imagem.
E, acreditem, esse medo já está destruindo mais sonhos do que a falta de dinheiro os impediria de realizar.
Certa vez encontrei um amigo em um shopping. Ele tinha acabado de comprar um relógio de luxo. Eu sabia que ele, como gerente de uma empresa e não vindo de família rica, não podia pagar por aquilo sem se apertar.
Perguntei o porquê.
Ele me contou que comprou um relógio de luxo porque ouviu influenciadores dizendo que isso faria as pessoas o levarem mais a sério e aceleraria seu sucesso. Achava que estava investindo num “atalho” para o reconhecimento.
Entre o brilho da tela e a fatura atrasada, vi o retrato de uma geração: gente comprando símbolos de credibilidade na esperança de que a imagem abra portas que o esforço ainda não abriu. Como se o relógio pudesse apressar o tempo e garantir o prêmio na velocidade de um post.
Uma amiga da moda vive a mesma lógica. Ganha bem, mas gasta quase tudo pra manter a aparência esperada: looks novos, cabelo impecável, eventos. Compete por pertencimento, porque parecer fora de lugar significa perder acesso e sem acesso, não há trabalho. Ganha bem, mas vive endividada, pagando pra sustentar a ilusão de sucesso.
Eu também quase caí nessa armadilha. No início da minha carreira, não tinha o estereótipo da moda: era “fora do padrão”, mais de vendas que de estilo. Me chamaram de marrento, até eu entender que ser de verdade é ser diferente — e transformar o “marrento” em “rebelde”.
Todo trabalho cobra um preço invisível pra você parecer que pertence. E quando você não paga, o sistema tenta te isolar. Mas é justamente esse isolamento que separa quem finge de quem constrói.
A maioria gasta pra parecer bem-sucedida. Poucos investem pra realmente se tornar. Eu mesmo já paguei caro pra parecer que estava no jogo — ferramentas, grupos, acessos que não levaram a nada. Até perceber que o jogo real acontece longe dos holofotes.
Em todos os setores, o padrão se repete: pessoas comprando o direito de parecer o que ainda não são e pagando caro por um acesso que, pra quase todos, nunca chega.
O jogo real acontece nos bastidores.
E aqueles que estão te vendendo o holofote estão jogando o jogo certo — pra eles.
Porque não é você que vai ficar mais bem-sucedido se seguir o que eles dizem.
É eles que estão ficando mais ricos e bem-sucedidos por te fazer acreditar nessas idiotices.
Você não está comprando o sucesso. Está financiando o deles.
O custo de parecer bem-sucedido vai provavelmente comer todo o lucro de ser bem-sucedido. E quando você amadurecer, vai se arrepender.
A ostentação não é sobre vaidade. É sobre medo. Puro e bruto.
O que fazer? Corte tudo.
Pare de seguir na internet aqueles que mexem para o mal com o seu emocional.
E nada de ruim vai te acontecer, você vai ver.
Use o dinheiro pra fazer o que você gosta, com quem você ama. Esse é o melhor investimento da vida. Quanto mais fizer isso, mais feliz será e essa felicidade sim possivelmente te ajudará a ser melhor sucedido também nos negócios.
De verdade, tudo vai ficar mais leve e verdadeiro.
Sua autoestima vai aumentar, não por causa do relógio, mas por causa da coragem de bancar o fato de que não é sobre o relógio.
É sobre você.
A aparência é a armadura de quem ainda tem medo.
A verdade é o uniforme de quem já fez as pazes com quem é.
As aparências tem prazo de validade.
A sua verdade, não.
E se tem uma coisa que eu aprendi trabalhando 20 anos com o mercado de moda e beleza é que a elegância não é jeito de vestir ou ter.
É jeito de ser e agir.
Se esse texto te fez pensar, compartilha com amigos(as) que precisam ouvir isso hoje.
E me conta — respondendo a este e-mail — a reflexão te tocou de alguma maneira? Porque?
📍 Rony Meisler – Manual de Dono

Você não vai acreditar: o VAR chileno parou o jogo pra falar de câncer de mama.

Sim, filhão. No meio de um jogão pegando fogo, Coquimbo Unido x Colo Colo, a TNT Sports meteu uma pausa de arrepiar: o árbitro chamou o VAR…
Mas em vez de replay de falta, o telão mostrou uma mensagem que calou o estádio inteiro:
Há partidas que se jogam em silêncio.”
Boom. Silêncio real. Torcida parada. E a frase batendo no peito.
Era o começo da campanha “Chequeo para salVAR”, feita junto com a fundação Chile sin Cáncer, uma jogada genial pra lembrar que detectar cedo salva vidas.
Cena de filme
Imagina: estádio lotado, juiz com o dedo no ouvido, torcida achando que vem polêmica…
De repente, o vídeo começa. Voz suave, trilha emocionante e o recado direto:“Detectar a tempo muda o resultado. Uma mamografia te dá vantagem pra ganhar. Uma revisão pode mudar tudo.”
E pra fechar com chave de ouro, o árbitro anuncia o “veredito”: 100 mamografias gratuitas pras primeiras inscritas no site da fundação.
Cara, o estádio explodiu: não de gol, mas de emoção.
O herói improvável
O VAR, que vive sendo xingado pela torcida, virou símbolo de esperança.
Aquele mesmo sistema que revisa jogadas duvidosas agora revisava a importância de se cuidar.
Simples, direto e poderoso.
Um storytelling tão bem encaixado que parecia roteiro de filme.
E não ficou só no Chile: a ação inspirou até o Banfield, da Argentina, que fez sua própria homenagem.
A sacada
Enquanto muita marca se esforça pra enfiar “propósito” onde não cabe, a TNT Sports fez o oposto:
Usou a linguagem do futebol, que já emociona por natureza, pra falar de saúde feminina.
Nada de discurso pronto. Nada de tom professoral.
Era o esporte puro, popular e coletivo, virando megafone de cuidado.
E o melhor? Todo mundo entendeu. Sem precisar desenhar.
O que rolou
1 em cada 8 mulheres será diagnosticada com câncer de mama ao longo da vida.
A detecção precoce aumenta as chances de cura em até 95%.
100 mamografias doadas.
Milhões de torcedores impactados dentro e fora do estádio.
Resumo da jogada
O VAR, odiado por uns e amado por outros, virou símbolo de empatia.
A TNT Sports mostrou que publicidade boa não é a que grita — é a que toca.
Transformou um momento de tensão em consciência coletiva.
Um replay que não mostra erro, mas segunda chance.

Use o contexto a seu favor.
A melhor campanha nasce quando a marca fala na língua do momento sem parecer intrusa.
Transforme o comum em simbólico.
O VAR sempre esteve ali. Faltava alguém olhar pra ele com outro propósito.
Propósito é emoção com timing.
Outubro Rosa + futebol = a equação perfeita entre atenção e afeto.
Toque o coração antes do bolso.
O público não quer só ouvir. Quer sentir que você se importa.
Tei! Esse VAR deu um show de branding e humanidade.


Red Bull entra no cardápio do McDonald’s.
Prime Video transmitirá jogo da NFL durante a Black Friday.
Casas Bahia e Mercado Livre se unem por eletro e móveis.
NFL defende escolha de Bad Bunny para o Super Bowl 2026.

WPP amplia a adoção de IA com lançamento do WPP Open Pro.
Atlas, do ChatGPT, acende alerta para agências e anunciantes.
O athleisure está de volta e as marcas estão reagindo.
EA e Stability AI unem forças para transformar a criação de jogos com IA.

Heinz e Patties criam loja mal-assombrada para Halloween.
Adidas coloca bola da Copa no centro de experiências.
Ambev apresenta cerveja saborizada Flying Fish.
Levi’s lança coleção vintage inspirada no Oasis.

Unicef e Podpah farão maratona social no digital.
Saalve quer ser o ‘iFood das favelas’ e gerar renda em Heliópolis.
Nike apresenta novas plataformas de inovação para acelerar o desempenho dos atletas.
Enem 2025: TikTok leva aulões gratuitos a cinemas de todo o Brasil.

L’Oréal e Kering fecham acordo de €4 bi. O futuro da beleza é viver mais?
Nike lança seu primeiro “calçado motorizado”.
Nescau Protein: o clássico achocolatado agora entra no jogo da proteína.
Plunge Air: o gadget que leva o banho de gelo para a sua sala.
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Entendendo Michael Porter: O Guia Essencial da Competição e Estratégia
O livro de Michael Porter é um guia prático sobre como construir e manter vantagens competitivas duradouras. De forma clara, apresenta conceitos como as Cinco Forças, Vantagem Competitiva e Criação de Valor, ajudando gestores a identificar boas estratégias e entender por que algumas empresas prosperam por décadas enquanto outras não.

Obsidian
O Obsidian é o cérebro de quem pensa escrevendo. Ele transforma ideias em conhecimento conectado, criando links entre notas e mostrando relações invisíveis. Tudo em arquivos simples, locais e seus. Mais que um app de anotações, é uma ferramenta pra raciocinar com método, feita pra quem pesquisa, cria e quer transformar informação em insight.

Branding em Tudo #161
O episódio “Como será o futuro do branding?” do podcast Branding em Tudo explora como creators, o novo conceito de luxo e as comunidades estão transformando o branding. Galileu Nogueira conversa com Carla Notra e Teté Conde sobre o que vai definir as marcas mais relevantes dos próximos anos em um cenário de ruptura e reinvenção.

Wacom Slate/Folio
A Wacom Slate/Folio é uma prancheta inteligente que transforma o papel em digital. Basta escrever ou desenhar com a caneta especial no caderno e, com um toque, tudo é enviado para o app da Wacom. Lá, seus traços viram arquivos digitais editáveis e organizados. Leve e prática, combina o tato do analógico com a precisão do digital ideal para quem quer manter o hábito de escrever à mão sem abrir mão da tecnologia.

O dia em que o mapa mandou geral pra lugar nenhum (e a Starbucks serviu café lá mesmo)

Imagina: você abre o Google Maps, digita “Starbucks”, sonhando com um frappuccino geladinho, e segue confiante.
O sol batendo, o cheiro do café quase vindo no vento… até que — pá! — você chega num campo vazio.
Nada. Nem copo, nem cadeira, nem barista. Só grilo cantando e aquele ventinho do “você errou feio, meu anjo.”
Mas em Hafik, na Turquia, a Starbucks olhou pra esse perrengue e pensou: “Ué, se o mapa diz que tem café aqui… então vai ter café aqui!”
E teve.
A marca montou ali mesmo uma loja temporária completinha — balcão, baristas, decoração, aroma de espresso e tudo. No meio do nada. Literalmente.
O bug virou ponto turístico. O erro virou história.
O enredo
Qualquer marca normal teria soltado uma notinha: “Desculpe o transtorno, endereço atualizado.”
Mas a Starbucks, ah, ela escolheu o caos criativo.
Transformou um erro técnico num momento de encantamento.
E o público? Pirou.
Gente filmando, postando, comentando “isso é marketing com M maiúsculo.”
Porque, convenhamos, montar uma cafeteria onde não existe nada, só pra não quebrar a expectativa do cliente, é coisa de quem entende o jogo de marca com coração e coragem.
A sacada
O pulo do gato aqui não é só humor, é empatia de outro planeta.
A Starbucks entendeu que o erro não é o fim, é o começo da conexão.
Em vez de apagar o bug, ela deu vida a ele.
E de quebra, ainda levantou uma pauta que pouca gente discute: o tal do geo-branding, ou seja, estar no mapa de verdade.
O resultado
Explosão de posts e memes nas redes.
Cobertura mundial da imprensa.
E um lembrete pra todas as marcas: quem erra com estilo, acerta em cheio no coração do público.
O que era pra ser um perrengue virou vitrine de inovação e o “campo vazio” virou um símbolo de presença verdadeira.
A provocação
Você acha que marca boa é a que nunca erra? Pensa melhor, filhão.
Às vezes, o mapa te joga no meio do nada só pra te mostrar onde a criatividade mora.
E nesse dia, a Starbucks serviu mais do que café, serviu um masterclass de marketing com alma, timing e cafeína pura. ☕💚



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