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Ninguém vai lembrar de você.


#1 Mapa velho não serve para caminho novo.
#2 Uma ideia que não se realiza é um delírio.
#3 Não se aprende e depois começa. Se começa e depois se aprende.

🔥 O verdadeiro legado: não é sobre ser lembrado — é sobre deixar algo vivo nos outros.
🏢 Red Bull Building Drop: o dia em que um prédio virou rampa de skate e um brasileiro de 50 anos fez história.
🧠 Comet + IA: o navegador que transforma busca em conversa e informação em insight.
💼 Disney, AWS e ESPN: quando gigantes reescrevem suas estratégias de mídia e IA.
👗 Balenciaga + Simpsons: o crossover que virou o desfile mais icônico (e debochado) do século.
👀 E mais algumas coisinhas…

Todo mundo fala sobre “deixar um legado”.

Mas, quando você pergunta o que isso significa, a maioria responde a mesma coisa: ser lembrado.
Ter o nome num prédio. Virar uma história de referência. Mas não é isso.
Deixa eu te falar uma coisa meu caro: Uma semana depois que você morrer, ninguém vai mais falar de você. O nome no prédio vai ser só um nome. E, fora quem realmente te ama, ninguém vai lembrar de você.
Por isso, o verdadeiro legado não está você — está no que você deixa nos outros. Nas escolhas que fazem por causa do que aprenderam com você. No jeito como tratam as pessoas. Na vida que constroem, nos negócios que lideram e na forma que passam adiante o que aprenderam contigo.
Estou gravando esse video porque jantei com um amigo que é um grande chef não tem uma semana e após a nossa conversa esse lance de legado não sai da minha cabeça e resolvi compartilhar por aqui.
No jantar falamos sobre o Nusr-Et, o restaurante do famoso “Salt Bae” — o cara que viralizou jogando sal com pose de rockstar. Durante um tempo, ele era onipresente: celebridades, filas, vídeos, luxo exagerado.
Mas o hype passou. O restaurante ainda atrai turista curioso, mas perdeu a alma. Ninguém mais fala do cara. E até o Messi, na Copa, fugiu dele.
O sucesso foi rápido. O esquecimento, mais rápido ainda. Faltou o que dá sustentação a qualquer legado: gente formada por ele, multiplicando suas ideias.
Agora compara isso com os chefs que formam discípulos. Gente que aprendeu, evoluiu e espalhou o que viveu com eles por cozinhas do mundo todo.
Esses talvez não tenham milhões de seguidores, mas têm algo infinitamente mais valioso: uma filosofia viva. Suas técnicas e princípios continuam sendo recriados, refinados e ampliados por quem passou por suas mãos.
Talvez o restaurante original nem exista mais. Mas o impacto segue crescendo. E isso é o que faz o nome de alguém atravessar gerações — mesmo que quase ninguém se lembre da pessoa.
Eu vejo esse padrão em tudo.
Empresários que constroem impérios focados em si mesmos versus líderes que dedicam tempo a formar gente boa.
Vinte anos depois, adivinha qual legado continua multiplicando?
Tive professores que guardavam o conhecimento como segredo e outros que ensinavam seus alunos a pensar sozinhos.
O primeiro virou citação. O segundo formou uma geração.
A gente gasta energia demais tentando erguer monumentos pra nós mesmos. Livros que ninguém lê. Discursos que ninguém lembra. Títulos que só servem pra inflar o ego.
Enquanto isso, as pessoas que realmente importam estão ocupadas demais ensinando alguém. Nem têm tempo pra pensar em reputação.
Elas entenderam o que o resto ainda não percebeu: quando você dedica energia pra desenvolver pessoas, você se torna imortal de um jeito que nenhuma autopromoção consegue.
Cada pessoa que você ajuda de verdade carrega um pedaço seu. Cada habilidade que você ensina vira uma ferramenta que alguém vai usar pra construir algo que você jamais imaginou.
Quanto mais você tenta ser lembrado, mais rápido é esquecido.
Quanto mais você forma e desenvolve os outros, mais eterno você se torna.

O dia em que um prédio virou pista de skate (e um brasileiro fez história).

Você não vai acreditar: a Red Bull montou uma rampa de 75 metros na lateral de um prédio em Porto Alegre e chamou Sandro Dias, o Mineirinho, pra descer.
Sim, filhão, 50 anos de idade, seis vezes campeão mundial de skate, e ainda assim com o brilho de adolescente no olhar. Só que agora, em vez de pista de bairro, ele tava de pé no alto de um edifício olhando pra um abismo de madeira.
Cena de filme
Imagina a cena comigo: Fim de tarde no centro de Porto Alegre, vento frio cortando o rosto.
O prédio CAFF, aquele mesmo que virou meme entre skatistas por anos (“um dia alguém desce isso aí!”), agora coberto por uma imensa estrutura de madeira, brilhando sob o sol.
A rua embaixo tomada de cercas de proteção, câmeras, drones voando. Um clima de tensão que dava pra sentir no peito. Lá no alto, Sandro ajeita o capacete. Respira fundo.
Ele olha pra rampa, depois pro público. Um silêncio estranho se espalha. É aquele tipo de silêncio que só aparece quando todo mundo sabe que vai ver história acontecendo.
De repente: o drop.
O skate rasga a madeira e o corpo dispara a uma velocidade absurda. E a cidade inteira grita junto.
No fim, Sandro pousa, levanta os braços, e a multidão explode.
Guinness registrado: a maior rampa de skate do mundo, dropada por um brasileiro de 50 anos.
O herói improvável
Vamos combinar: podia ser qualquer skatista jovem, cheio de energia e sem dor no joelho. Mas foi o Sandro.
Um cara que já tinha vencido tudo que dava pra vencer. Que já podia estar de boa, dando clínica, falando de aposentadoria.
Só que não: ele escolheu provar que coragem não tem prazo de validade. Mineirinho mostrou que não é sobre idade, é sobre coração pulsando forte.
A solidão dos visionários
E a Red Bull, mais uma vez, não seguiu cartilha. Podia patrocinar mais um campeonato, botar logo em uniforme e placa de LED. Mas não. Preferiu transformar uma piada de bastidor em espetáculo global.
Enquanto outras marcas compram espaço, a Red Bull cria memória coletiva.
E quando você cria memória, filho, ninguém te esquece.
O que rolou
O feito foi carimbado pelo Guinness.
Sandro Dias virou símbolo de coragem, longevidade e inspiração pra quem acha que já passou da hora de arriscar.
A internet enlouqueceu: vídeos, memes, compartilhamentos.
A Red Bull reforçou seu território: ela não patrocina. Ela constrói mitos.
Resumo da jogada
A Red Bull não vende só energético. Ela vende histórias que aceleram o coração.
Transformou uma lenda urbana em cena real. Fez um cara de 50 anos virar garoto outra vez.
E lembrou ao mundo que ousadia não se mede em anos de idade, mas em coragem pra se jogar.

Procure seu “prédio CAFF”: qual é aquele sonho impossível, quase piada, que todo mundo comenta e ninguém tem coragem de realizar?
Deixe o cliente vibrar junto: quando o público sente a mesma adrenalina que o protagonista, você cria vínculo eterno.
História > produto: uma lata pode ser só uma lata. Mas se ela carrega uma narrativa épica, vira símbolo.
Nunca é tarde pra ousar: Sandro provou que experiência também voa. Será que você não tá se escondendo atrás da desculpa da idade?


Disney+ troca Star por Hulu como marca de entretenimento.
ESPN aposta em integração entre TV, streaming e digital.
AWS se torna parceira de inteligência artificial da NBA.
Neymar Jr. e seus sósias protagonizam campanha do Mercado Livre.

Google quer treinar PMEs para o uso de IA.
Ge TV fará transmissões ao vivo também no TikTok.
De exclusivo a global: Comet, navegador da Perplexity, chega ao público geral.
YouTube Shopping chega com Mercado Livre e Shopee.

Adidas realiza desfile na CPTM para lançar Adizero EVO SL.
Natura Ekos inaugura cafeteria com experiências de bem-estar.
Fifa lança bola oficial do Mundial de Clubes 2025.
Starbucks Brasil lança a “Bebida da Malu”, personalização favorita da influenciadora agora no cardápio.

Correios trocam uniforme azul pelo rosa em ação inédita do Outubro Rosa.
Nespresso exalta café orgânico 100% brasileiro.
Petrobras e Amazon Brasil firmam parceria para impulsionar combustíveis de baixo carbono.
Youcom, da Renner, lança primeiro jeans circular preto do Brasil. Correios trocam uniforme azul pelo rosa em ação inédita do Outubro Rosa.


A vaca roxa: Como transformar o seu negócio e se destacar dos concorrentes
A Vaca Roxa é um livro de Seth Godin, pioneiro do marketing digital, que defende a necessidade de criar produtos e marcas realmente notáveis. Usando a metáfora da vaca roxa em meio a um campo de vacas comuns, o autor mostra que os antigos métodos de marketing ficaram ultrapassados: hoje, ser seguro é ser invisível. A obra funciona como um guia provocativo para profissionais e empresas que querem se destacar, lembrando que ou você é extraordinário, ou não é lembrado.

Comet
O Comet, navegador da Perplexity, integra IA diretamente à navegação. Ele resume páginas, compara informações e automatiza tarefas em tempo real. Em resumo: é a ferramenta para quem quer unir busca, navegação e inteligência artificial em uma única experiência.

O episódio do podcast traz um ponto central: as histórias que contamos sobre nós moldam a forma como vivemos. Muitas vezes, narramos nossa trajetória de maneira automática, sem perceber como esse enquadramento afeta nosso bem-estar e nossas escolhas. Na conversa com o psicólogo Jonathan Adler, o host mostra que mudar a forma de contar nossa história pode abrir espaço para novas interpretações sobre quem somos e sobre o que podemos alcançar. Assim como em uma negociação, a maneira como apresentamos os fatos influencia não apenas os outros, mas também a nós mesmos.

Viva-voz para conferências EMEET M0 Plus
Este viva-voz para conferências é muito fácil de usar — funciona como um gadget de escritório plug-and-play, sem a necessidade de drivers ou software adicional. A melhor parte é que é compatível com a maioria das plataformas de conferência (como Zoom, Microsoft Teams, Skype e Slack).

O desfile que ninguém esperava: Balenciaga + Simpsons

A Balenciaga tá jogando em todas as frentes, filhão. Não basta dominar a passarela, Demna Gvasalia resolveu brincar de Marvel e abrir portais pro multiverso fashion.
Primeiro: meteu parceria com o Fortnite. Sim, a maison foi parar dentro do game — coleção de roupas inspiradas na nova temporada, itens digitais e skins pra você botar estilo até no seu avatar. Boom! Luxo no metaverso.
Mas segura que não parou aí.
Na semana de moda em Paris, o rolê foi digno de pegadinha. A imprensa não sabia quem era convidado, quem era modelo. Tava lá Naomi Campbell, Cardi B, Elliott Page, todo mundo no red carpet e ninguém entendendo nada.
Quando os convidados sentaram no Théâtre du Châtelet, o mistério foi revelado: telão aberto e páh! Balenciaga + Os Simpsons.
Um episódio inédito, épico, debochado, que virou o verdadeiro desfile de verão 2022.
O enredo
Homer convence Demna a emprestar um vestido da maison pra Marge. Só que em vez de terminar em pizza, a Balenciaga leva Springfield inteira pra desfilar em Paris.
Na plateia? Anna Wintour, Kanye West, Kim Kardashian e claro, o próprio Demna, todos caricaturados no traço clássico da série.
Resultado? Uma passarela que não aconteceu fisicamente, mas que entregou mais impacto cultural que muito desfile ao vivo.
A sacada
Enquanto outras grifes brigavam pra ver quem tinha o casting mais caro, a Balenciaga:
Se meteu no game mais jogado do mundo.
Virou desenho animado mais icônico da TV.
Fez moda virar entretenimento pop.
É luxo que não se leva a sério, e justamente por isso virou referência.
A provocação
Será que o futuro do luxo é menos “passarela intocável” e mais conteúdo multiplataforma?
A Balenciaga mostrou que hype não nasce só em Paris, pode nascer tanto em Springfield quanto em uma skin no Fortnite.



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